Os agricultores paranaenses começaram a devolver para o Governo do Estado cerca de 890 toneladas de Hexaclorobenzeno (BHC) e outros agrotóxicos proibidos. Esta é mais uma etapa do que determina a Lei Estadual 16.082/2009, proposta pelos deputados Luiz Eduardo Cheida (PMDB) e Rosane Ferreira (PV).
Amparados pela lei, os agricultores declararam em 2009 que mantinham esses venenos, informando o local e a quantidade, sem sofrer punição do poder público. “O Estado não sabia onde o veneno estava e quem sabia tinha medo de contar. Ao tornar os agricultores parceiros, encontramos o caminho mais preciso para eliminar os agrotóxicos proibidos de uma vez por todas”, defende Cheida. A estimativa é que no Paraná ainda existam cerca de duas mil toneladas de BHC.
Os agrotóxicos recolhidos serão transportados e incinerados em empresas localizadas em São Paulo. “Enquanto esses inseticidas, pesticidas e outros venenos ficarem armazenados, muitos com suas embalagens deterioradas, o solo, a água, o ar e a vida serão contaminados”, explica Cheida, que é médico e presidente da Comissão de Ecologia e Meio Ambiente.
Além do Governo do Estado, são parceiros no projeto o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Instituto Paranaense de Assistência Técnica e de Extensão Rural (Emater) e Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar).
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