segunda-feira, 18 de abril de 2011

Paraná tem vantagem na popularização da banda larga, afirma Bernardo

Do Fábio Campana

Em entrevista à Joice Hasselmann da BandNews, o Ministro Paulo Bernardo falou sobre a popularização dos serviços de banda larga e sobre a vantagem que vê aqui no Paraná: o Estado tem a maior rede de fibra ótica do país, que anda em paralelo com a rede de energia elétrica, o que é um facilitador do projeto. Para baratear o valor, está em discussão uma parceria entre a Telebrás e pequenos servidores de internet.
Até o final de junho, o governo federal deve estabelecer um conjunto de metas a serem estabelecidos às concessionárias. A principal delas é determinar 1 megabit de velocidade, por 35 reais. Custo que pode ser 29,80 por mês em estados que subsidiarem impostos.
Outro objetivo é o barateamento dos tablets. O governo federal quer fazer com os equipamentos o que foi feito com os computadores: reduzir uma cesta de impostos para baixar o preço ao consumidor final, uma espécie de reedição da PEC do bem, de 2005. De acordo com o Ministro, “dá de cara uma diminuição de 31%. A partir daí a escala e a grande venda é que diminui o valor. Entre um ano a um ano e meio, o tablet pode custar de 500 a 600 reais”.

Governo vai organizar SAMU Regional em Londrina até o fim do ano

O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, disse nesta quinta-feira (15), durante audiência pública com o governador Beto Richa, em Londrina, que até o final de 2011 o Governo do Estado vai organizar o SAMU Regional, para melhoria da rede de urgência e emergência em Londrina e região. “No ano passado foram entregues as ambulâncias, mas isso não é implantar um SAMU. É preciso organizar a retaguarda hospitalar, contratar profissionais, fazer a base central e o sistema de comunicação”, disse o secretário.
O secretário reafirmou o compromisso de contribuir com o município nas ações de combate à dengue e disse que o Governo vai ampliar o número de médicos e funcionários dos hospitais de Londrina. “A situação da saúde é grave no Paraná inteiro. Vamos trabalhar para transformar o Paraná em exemplo para o país”, disse Caputo Neto.
Outro programa que está sendo estruturado com base nas políticas de saúde pública previstas no plano de Governo para 2011 a 2014 para a região é o programa de atenção materno infantil Mãe Paranaense. “Estamos buscando os hospitais e entidades parceiras, como as Santas Casas, para que seja iniciada no segundo semestre a implantação desse compromisso de governo”, explicou Michele Caputo Neto.
O Mãe Paranaense vai vincular a gestante à maternidade onde ela dará à luz seu filho, vai qualificar todo o pré-natal da gestante e depois do nascimento vai fazer o acompanhamento, até um ano de vida, nos casos de crianças de maior risco. “Temos certeza que este programa vai ter um impacto significativo na redução da mortalidade materno-infantil, como aconteceu em Curitiba”, afirmou.
Para o secretário, promover a audiência pública nesse momento de dificuldades financeiras e orçamentárias do Estado, como mostrou o relatório divulgado no início da semana, é uma atitude corajosa do governador. “O governador vem até a sociedade para fazer uma prestação de contas e para dizer quais são os projetos estratégicos e para ouvir da sociedade de cada região o que ela quer ver priorizado”, disse Caputo Neto.