quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Paraná vai implantar novas penitenciárias em 9 cidades

Apucarana é um dos nove municípios do Paraná que ganharão novas unidades prisionais. Além de confirmar o município na lista, a Secretaria de Justiça do Paraná também adiantou a Tribuna a quantidade de vagas da unidade local: 288.
Durante o lançamento do Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional, ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou que o Paraná vai receber R$ 134,7 milhões do Governo Federal para investir na construção, ampliação, reforma e remodelação do sistema penitenciário do Estado.
O anúncio foi feito em Brasília, onde o governador Beto Richa falou em nome dos demais governadores na solenidade e destacou as boas parcerias com a União.
“Conseguimos sensibilizar o ministério, que reconheceu a grave situação vivida no nosso Estado. Estamos recebendo um bom recurso para fazer frente às necessidades de novas vagas e para garantir mais dignidade aos presos”, disse.

Sanepar faz chamada pública para projetos em saneamento básico

A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) abriu chamada pública para avaliar estudos, projetos e oportunidades de negócio na área de saneamento básico. 
A partir de 1.º de dezembro, até 29 de fevereiro, interessados podem apresentar à Sanepar projetos que tenham pertinência com o objeto social da companhia: abastecimento de água, de coleta, remoção e destinação final de efluentes e resíduos sólidos domésticos e industriais e seus subprodutos, de drenagem urbana, serviços relacionados à proteção do meio ambiente e aos recursos hídricos.
A chamada pública é um procedimento que tem por finalidade assegurar a ampla publicidade de atos administrativos. "Estamos dizendo: se você tem uma idéia, um projeto, uma proposta de tecnologia, que possa contribuir com o compromisso da Sanepar com a universalização do saneamento, traga para nós, podemos ser parceiros", afirma o presidente da companhia, Fernando Ghignone.
O edital foi publicado nesta quarta-feira (23) no Diário Oficial do Estado e o descritivo da forma de apresentação de projetos e a documentação necessária estão no site www.sanepar.com.br. Os projetos devem conter discriminação do objetivo e área de abrangência, estimativas de custo, cronograma e condições técnicas de realização. Despesas para elaboração dos projetos são de responsabilidade dos interessados.

Conhecida empresa que irá construir Escola Técnica Profissionalizante

Terreno onde será construída a escola. Foto: Google Maps
A Construtora Êxodo, de Curitiba, será a responsável pela construção da Escola Técnico Profissionalizante de Assaí. 
O Nome da empresa foi conhecido durante processo de licitação finalizado nesta quinta-feira, 24, na sede da Fundepar. 
A obra será construída em terreno já aprovado pelos técnicos do estado em um terreno que fica nos fundos da APAE e do Ginásio de Esportes Paulão. 
A partir de agora, o governo tem prazo de recurso antes de homologar a empresa vencedora do processo. Caso não haja recursos, a Construtora Êxodo é convocada para entregar documentos necessários para a confecção do contrato e por consequência a ordem de serviço, que será dada pelo Vice-Governador e Secretário de Educação, Flávio Arns.

Cheida pede tombamento do Bosque Central de Londrina

O deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB), protocolou hoje, dia 23, na Assembleia Legislativa do Paraná o Projeto de Lei que promove o tombamento, como Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental do Estado, do Bosque Municipal Marechal Cândido Rondon, “Bosque Central” em Londrina. 
A urgência de apresentação do PL se deve em função da necessidade de preservar o Bosque diante de projeto da atual administração municipal, onde está previsto abertura de via para trânsito de veículos dividido o local ao meio. E ainda para que não ocorram mais fatos como o recente corte de várias árvores nativas para a viabilização do mesmo projeto. Fatos estes que estão gerando protestos da população e de movimentos de mobilização, contrários à execução do projeto, com a depredação do Bosque.
Segundo o deputado Cheida o PL não foi apresentado antes porque tramitava na Câmara Municipal de Londrina projeto semelhante de autoria dos vereadores Rodrigo Gouveia e Joel Garcia. “Em função da retirada de pauta da matéria, em Londrina, protocolei hoje o tombamento para garantir, em lei estadual, a preservação do Bosque Central. É preciso parar de vez com a depredação de nosso patrimônio histórico e ambiental ”, destacou o deputado.
Na justificativa do projeto o deputado argumenta que “ o Bosque Central foi doado pela Companhia de Terras Melhoramentos Norte do Paraná, local onde os pioneiros da colonização descansavam e promoviam seu lazer. Foi também neste local realizado a primeira missa campal, sendo que muitas das árvores ali presentes têm a memória desses episódios”.
E acrescenta, “o Bosque Central é um espaço de lazer, de entretenimento, passeio, e de preservação de espécies nativas da região há muito tempo. Todos os londrinenses têm uma história que envolve o local. Tantas são as memórias e assim a importância histórica do Bosque Central, que a Universidade Estadual de Londrina teve uma linha de pesquisa sobre a região e editou um livro (EDUEL – 2007): “Memória e Cotidiano do Bosque”, cujas as autoras, Ana Maria Chiarotti de Almeida, e Sônia Maria Sperandio Lopes Adum, encantam o leitor com inúmeras passagens dos londrinenses desde a criação de Londrina até os dias atuais”.
A argumentação ainda salienta que “o Bosque é uma das únicas áreas verdes urbanas, e um espaço único de convivência e lazer na região central. Inutilizar este espaço, ou permitir que sejam divididos em dois ou mais bosques, destruirá sua existência. Acabar com sua vida vegetal, ou suas linhas paisagísticas, ou mesmo desvirtuar seu uso é denegrir a imagem da cidade, destruir um local que viu a cidade nascer e crescer. A cidade de Londrina cresceu no entorno do Bosque e hoje na região central é o único remanescente do que os pioneiros de Londrina viram ao chegarem nesta terra tão abençoada”.
E finalmente destaca que “Londrina é a segunda maior cidade do Estado, e o Bosque Central um dos símbolos da colonização da pequena Londres. Por isso, o Estado do Paraná ao declarar a área como Patrimônio Histórico, dará o reconhecimento legal àquilo que de fato já o é. Além de garantir o ímpeto de administradores que por ventura queiram desfazer-se desta bela história londrinense”, finaliza na justificativa.