terça-feira, 10 de abril de 2012

Agricultor perde R$ 241 mil em máquina de fazer dinheiro

Um agricultor de Pérola D’Oeste – município com pouco mais de seis mil habitantes, no sudoeste do Paraná - distante 130 quilômetros de Cascavel foi vítima de estelionato na semana passada. O caso foi divulgado na segunda-feira (09) e a segundo a polícia, o homem perdeu R$ 241.800,00, ao acreditar que estava comprando “um multiplicador de dinheiro”. 
Os dois homens desconhecidos teriam chegado à casa do agricultor Iranil Celestino Parolin acompanhados de um conhecido da vítima. Eles apresentaram para o agricultor um método de multiplicar dinheiro, que consistia em pegar papéis, colocar produto químico e envolver em um pano, transformando tudo em cédulas verdadeiras.
“Um dos estelionatários era conhecido da vítima, isso gerou confiança já que o cidadão que ela conhecia estava apresentando duas pessoas. Essas pessoas disseram que podiam multiplicar o dinheiro, que seria em cópia das cédulas originais e que qualquer pessoa aceitaria. Eles teriam apresentado uma nota verdadeira e ele confiou. Embrulharam um monte de papel e falaram para o agricultor que ele só podia abrir no outro dia e, claro, só tinha papel”, explica o delegado Douglas Carlos de Possebon e Freitas.
A vítima contou que o conhecido dela era uma pessoa chamada de “Toco”. O agricultor diz que ficou confuso com o cheiro forte dos produtos químicos e que não se lembra de nada, só recorda que no outro dia o dinheiro não estava mais lá.
“Eles trouxeram um negócio com cheiro forte. Me deu uma tosse, fiquei meio tonto. Fomos dormir e no outro dia o dinheiro não estava mais embaixo da cama, pois eu tinha guardado a quantia dentro de um balde. Fiquei meio bobo, não lembro de nada. Não lembro de ter falado do dinheiro”, justifica Parolin.
A polícia procura por “Toco” e pelos outros dois homens: um moreno gordo e outro magro e loiro.
Para a vítima fica a lição de não acreditar mais em estranhos. “Não posso dizer que é igual perder um filho, pois felizmente não agrediram a gente, mas tudo isso é difícil. Dinheiro vivo não volta. Eu sou de boa fé para mim todo mundo é amigo. Ainda não acredito que fui eu que fiz isso”, finaliza a vítima.

Conhecida empresa que fará pavimentação do Adamazildo Bomtempo

Nesta segunda-feira (9) a Prefeitura Municipal conheceu a empresa ganhadora do certame licitatório para a pavimentação asfáltica do Conjunto Drº Adamazildo Bomtempo, a Construtora J Gabriel Ltda.
A proposta vencedora apresentada foi de R$1.219.345,19, e prevê a pavimentação asfáltica com CBUQ, meio fio, sinalização viária, rampas para pne, calçadas e arborização.
O projeto é integrante do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2, através de financiamento junto a Caixa Econômica Federal, com o prazo de 20 anos para quitação, deixando isento o pagamento pelo beneficio por parte dos moradores.
O próximo passo é aguardar a homologação e assinatura do contrato para expedição da ordem de serviço por parte da Caixa Econômica.
O prazo de execução é de 90 dias a contar da liberação para o início da obra.

Projeto que determina peso máximo para o material escolar é aprovado pela CCJ

Um projeto de lei que pretende estabelecer peso máximo para o material escolar foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná na última semana. A proposta, de autoria do deputado Luiz Eduardo Cheida (PMDB), determina que o peso bruto não ultrapasse 5% do peso das crianças com até dez anos e 10% do peso das crianças acima desta idade. “A prevenção ainda é a melhor medida para evitar males à saúde. O excesso de peso suportado por uma criança diariamente, durante o período em que o corpo está em formação, pode trazer traumas irreversíveis, como escoliose e desvios da coluna, atingindo diretamente a estrutura da coluna vertebral”, explica Cheida, que é médico e membro da Comissão de Saúde.
A medida refere-se ao peso bruto máximo do material escolar em bolsas, mochilas ou similares transportados por alunos do pré-escolar e do ensino fundamental de estabelecimentos de ensino público e privado do Paraná.
O projeto também prevê que os estabelecimentos de ensino, com a colaboração da Secretaria de Estado da Educação e da Secretaria de Estado da Saúde, informem aos alunos, pais ou responsáveis, sobre os riscos que o excesso de peso pode causar. A fiscalização da lei ficaria a cargo da Secretaria de Educação.
Conforme o projeto, o descumprimento da lei resultará em lavratura de auto de advertência dirigido ao diretor do estabelecimento. Em caso de segunda ocorrência, será lavrado um auto de infração ao diretor de valor pecuniário de dez Unidades de Padrão Fiscal do Paraná por cada excesso de peso constatado, sendo em dobro nos casos de reincidência.