segunda-feira, 18 de abril de 2011

Governo vai organizar SAMU Regional em Londrina até o fim do ano

O secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, disse nesta quinta-feira (15), durante audiência pública com o governador Beto Richa, em Londrina, que até o final de 2011 o Governo do Estado vai organizar o SAMU Regional, para melhoria da rede de urgência e emergência em Londrina e região. “No ano passado foram entregues as ambulâncias, mas isso não é implantar um SAMU. É preciso organizar a retaguarda hospitalar, contratar profissionais, fazer a base central e o sistema de comunicação”, disse o secretário.
O secretário reafirmou o compromisso de contribuir com o município nas ações de combate à dengue e disse que o Governo vai ampliar o número de médicos e funcionários dos hospitais de Londrina. “A situação da saúde é grave no Paraná inteiro. Vamos trabalhar para transformar o Paraná em exemplo para o país”, disse Caputo Neto.
Outro programa que está sendo estruturado com base nas políticas de saúde pública previstas no plano de Governo para 2011 a 2014 para a região é o programa de atenção materno infantil Mãe Paranaense. “Estamos buscando os hospitais e entidades parceiras, como as Santas Casas, para que seja iniciada no segundo semestre a implantação desse compromisso de governo”, explicou Michele Caputo Neto.
O Mãe Paranaense vai vincular a gestante à maternidade onde ela dará à luz seu filho, vai qualificar todo o pré-natal da gestante e depois do nascimento vai fazer o acompanhamento, até um ano de vida, nos casos de crianças de maior risco. “Temos certeza que este programa vai ter um impacto significativo na redução da mortalidade materno-infantil, como aconteceu em Curitiba”, afirmou.
Para o secretário, promover a audiência pública nesse momento de dificuldades financeiras e orçamentárias do Estado, como mostrou o relatório divulgado no início da semana, é uma atitude corajosa do governador. “O governador vem até a sociedade para fazer uma prestação de contas e para dizer quais são os projetos estratégicos e para ouvir da sociedade de cada região o que ela quer ver priorizado”, disse Caputo Neto.

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