quarta-feira, 9 de março de 2011

Sanepar é a melhor do Brasil no controle de perdas no abastecimento de água

Da Assessoria de Imprensa


A Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) é a melhor empresa do Brasil no controle de perdas no abastecimento de água, conforme reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, na edição de 8/3/2011 (Caderno Economia). Entre 20 empresas pesquisadas pelo jornal, a Sanepar apresenta um Índice de Perdas de Faturamento de apenas 21,2%, o menor do País e próximo do ideal de 20% indicado pelo Ministério das Cidades (ver tabela). “Com os investimentos permanentes em manutenção, tecnologia, treinamento e substituição de redes antigas, queremos ficar abaixo dos 20% já em 2015”, afirma o diretor-presidente da Sanepar, Fernando Ghignone.
O País perde cerca de R$ 7,4 bilhões por ano por falta de investimentos em manutenção, fiscalização e atualização de redes antigas de abastecimento de água. O cálculo foi feito pelo consultor especialista em uso eficiente da água e energia, Airton Gomes, citado pelo jornal. Ele usou dados de 4.561 municípios registrados no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e considerou produção, tempo médio de abastecimento de 20 horas por dia, estimativa de vazamentos, adulteração de hidrômetros e ligações clandestinas.
Segundo o jornal, que usou dados do SNIS de 2008, empresas como a Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) e Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) têm um índice de perdas (a diferença do total produzido para o total faturado) acima de 70%. A média nacional é de 40%. O ideal, segundo o Ministério das Cidades, é um número próximo de 20%
A Sanepar fornece água para 2,5 milhões de imóveis residenciais, comerciais e industriais no Paraná. Com ações como acompanhamento diário das perdas em todos os municípios atendidos, auditorias semestrais, a criação de um programa de metas e um investimento de R$ 6,49 milhões na aquisição de equipamentos de medição e monitoramento, as perdas foram reduzidas, em média, em 60 litros diários por ligação de 2005 a 2010.

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