A Promotoria de Justiça de Proteção ao Patrimônio Público de Curitiba propôs nesta segunda-feira, 21 de março, três novas ações civis públicas por ato de improbidade administrativa contra deputados, ex-deputados, servidores e outras pessoas envolvidas com desvios de verbas públicas através da inserção, manutenção e ocultação de nomes de “funcionários fantasmas” na folha de pagamento da Assembleia Legislativa do Paraná.
Além da condenação de todos os requeridos por ato de improbidade administrativa, o Ministério Público busca com essas novas ações a devolução de todo dinheiro desviado dos cofres públicos, devidamente corrigido e acrescido de juros legais.
Com a propositura dessas ações a Promotoria de Justiça considera concluída a primeira etapa das investigações. Elas prosseguem, uma vez que há outros nomes com indícios de se tratar de “funcionários fantasmas”, assim como há outros tipos de ilícitos, cujo esclarecimento ainda demanda aprofundamento.
As ações civis públicas foram propostas em face dos deputados estaduais Nelson Justus (ex-presidente), Alexandre Khury (ex-primeiro secretário) e Nereu Moura (ex-primeiro secretário); do Conselheiro do Tribunal de Contas Hermas Brandão (ex-presidente); de Abib Miguel (ex-diretor geral); José Ary Nassiff (ex-diretor administrativo); Cláudio Marques da Silva (ex-diretor de Pessoal), Cinthia Beatriz Fernandes Luiz Molinari (ex-diretora de Pessoal); além de João Leal de Matos, Daor Afonso Marins de Oliveira e Douglas Bastos Pequeno, apontados como “agenciadores” dos “funcionários fantasmas”.
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