O ano de 2012 será diferente do ano anterior. E não estou falando por conta das promessas que fazemos na virada do ano. E sim por se tratar de um ano político, ano de eleição.
Em 31 de dezembro de 2012 terminará o ciclo de um empresário que marca sua história na política da cidade. Criticado muitas vezes, elogiado por muitos, tido como centralizador, fechado e sem a essência política do tapinha nas costas, Tuti Bomtempo deixará um legado de obras e mudanças na forma de fazer política na cidade.
Mas as eleições acontecem apenas em outubro. Mas não se vê e não se fala em outra coisa se não nos possíveis candidatos.
Estou vindo ou indo para Londrina e no carro do carona, a pergunta vem logo após o bom dia ou boa tarde. Então, quais são os candidatos a prefeito? E a política da cidade como está? Quem o Tuti vai apoiar? E por ai vai.
Chego à cidade e vou ao supermercado. Empurrando o carrinho em meio aos corredores e as perguntas se repetem. Termino as compras, entro no taxi para ir para a casa descansar e de novo o mesmo questionário.
Confesso que as vezes é difícil responder a tantas perguntas. Afinal, o atual prefeito ainda não declarou abertamente quem irá apoiar nas próximas eleições. Candidatos não faltam. Aliados, não aliados, todos querem a “benção”.
O “ok” do prefeito por dois mandatos pode e deve ser decisivo em um processo ainda sem prognósticos. Isso se levarmos em consideração a aprovação pelos sete anos de mandato e pelas expectativas para 2012.
Por outro lado, vejo que as pessoas estão cada vez mais preocupadas com o futuro da cidade. Querem saber quem irá representá-los pelos próximos quatro ou oito anos. Debates são importantes. Analises são fundamentais para uma boa escolha.
Você deve estar se perguntando, por que o texto não cita nomes?
Seria fácil citar alguns. Mas ao mesmo tempo seria apenas especulação. Os nomes estão ai, as cartas foram colocadas muito cedo à mesa. Mas uma coisa é certa: o “jogo” está só no começo.
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