O cartório eleitoral de Assaí registrou 52 casos de dupla filiação partidária. O prazo para filiação terminou no dia 7 de outubro e houve correria para acertar o melhor partido para 2012.
Um caso claro é o do vereador peemedebista, Paulo Candido Monteiro. Ele havia declarado que poderia trocar o PMDB pelo PSD, mas foi demovido da ideia dias antes do prazo para filiação e permaneceu no partido do prefeito Michel Ângelo Bomtempo.
Como já havia assinado a ficha do novo partido, agora nos dados do TSE aparece que o vereador tem dupla filiação, o que poderia torna-lo inelegível para o próximo pleito, mas não teria influencia no atual mandato.
Os eleitores filiados a mais de um partido e as legendas envolvidas têm até o dia 9 de novembro para explicar as causas à Justiça Eleitoral. A data consta em cronograma aprovado pela corregedora-geral eleitoral, ministra Nancy Andrighi.
De acordo com a Lei dos Partidos Políticos, quem decide trocar de legenda deve comunicar imediatamente a nova filiação ao antigo partido e ao juiz eleitoral. Caso contrário, fica configurada a dupla filiação, sendo ambas consideradas nulas.
Mas no caso de a dupla filiação ter ocorrido por uma falha em que o eleitor não tem culpa, basta que ele comprove ter feito a comunicação ao partido e ao cartório eleitoral onde está inscrito, solicitando ao juiz eleitoral a regularização da situação.
De acordo com o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a Justiça Eleitoral irá analisar todas as justificativas até o dia 21 de novembro.
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