Nunca votei no vereador Léo Nilson Lopes, e já tivemos alguns desentendimentos no passado, mas uma coisa é bastante certa: ele era realmente um bom sujeito, de bom coração.
Da convivência dos tempos de sua loja na avenida Rio de Janeiro, das reuniões na Câmara de Vereadores, das partidas de futebol que ele acompanhava de perto, das confraternizações com os amigos e das conversas informais na cidade, tem-se a clara percepção de quão solidário e humano era aquele homem.
Léo era pessoa de boa prosa, que, com suas tradicionais expressões (como “e daí velho”), gostava de aconselhar as pessoas para fazerem o bem. Pessoa de boa prosa, apesar de não ser muito dado a discursos rotineiros e prolongados no plenário da Câmara de Vereadores.
A política, para ele, havia se transformado em possibilidade de ajudar outras pessoas. Tais demonstrações de solidariedade e generosidade aconteciam já bem antes de ele ocupar uma cadeira no Legislativo municipal, aliam, aqueles gestos fizeram com que os amigos mais próximos o lançassem na política assaiense.
No exercício do mandado legislativo, ele sempre defendeu bandeiras em prol da comunidade, como o asfalto do conjunto Mutirão e da Vila Nova Esperança, a implantação da unidade da Defesa Civil, o transporte metropolitano entre Assaí e Londrina (a circular), o vale-alimentação para o funcionalismo público municipal, as casas populares para a população mais carente e outros.
Nunca votei no vereador Léo Nilson Lopes, o qual eu não aprovava como político, e já tivemos alguns desentendimentos no passado, devido a posições diferentes sobre a mesma questão, mas uma coisa é bastante certa: ele era realmente pessoa tranqüila, sem rancor ou mágoa no coração.
O vereador Léo era realmente um bom sujeito, de bom coração, sempre disposto a dar bons conselhos e a ajudar ao próximo.
Mattheus Hermanny, 39, é professor, poeta, escritor e editor do portal Revelia
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