terça-feira, 26 de abril de 2011

Moradores notificados tem três dias para acabar com focos da Dengue

Caminhões carregados de lixo e dezenas de notificações. Esse foi o resultado de uma ação emergencial para tentar frear o avanço da Dengue na região da Vila Nova em Assaí. 
A ação que se repetiu a tarde no Jardim Pérola contou com a participação do Secretário de Saúde, Jorge Torquato Junior, do Coordenador da Vigilância Sanitária, Luciano Fidelis, trabalhadores do setor de Epidemiologia, alunos do curso de Meio Ambiente do Colégio Barão do Rio Branco e a defesa Civil. 
O clima sem chuva nesta terça-feira ajudou a ação que visou encontrar possíveis focos e criadouros do mosquito. Além de toneladas de entulhos, pneus foram recolhidos. 
Foi vistoriada a maioria dos imóveis da região. “Gostaríamos que a população colaborasse também, porque não adianta só a prefeitura realizar ações de prevenção sem a ajuda dos moradores. Eles são os principais agentes de saúde nessa campanha”, explica Junior Torquato. 
Os arrastões fazem parte de um conjunto de medidas preventivas adotadas pela Secretaria da Saúde de Assaí para prevenir e controlar a dengue e foi realizada na região onde há a maior concentração da doença na cidade. Segundos dados da Saúde, a região concentra cerca de 80% dos casos da doença confirmados na cidade. 
“Como estamos ainda no período crítico e os números apontam para uma epidemia, é nesse momento que temos que realizar os arrastões e conscientizar a população para evitar o surgimento de novos criadouros do mosquito transmissor da dengue”, explica. 
O secretário explicou que ações foram realizadas em locais considerado públicos. Ele citou o Complexo Renata Costa, a Associação Atlética Banco do Brasil e margens de córregos que cortam a cidade. 
Notificações – Após o arrastão, a Vigilância Sanitária informou que pelo menos 30 notificações foram efetuadas pela equipe de trabalho. Em todos os casos, os moradores têm até três dias para solucionar o problema. Caso isso não ocorra multa será lançada. A multa pode chegar a R$ 600,00. 
“Não temos a intensão de multar. Queremos o fim do problema, mas se essas pessoas não se adequarem, estaremos lançando multas nos imóveis onde os focos foram encontrados”, finalizou Torquato. 




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