A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna obrigatório o diploma em jornalismo para o exercício da profissão deve ser votada no Senado em abril, garante o relator Inácio Arruda (PCdoB-CE), segundo informa a representação sindical dos jornalistas no Rio de Janeiro.
A notícia veio depois de Arruda se reunir, na última quarta-feira (23), com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que informou o relator sobre o apoio não-oficial da maioria dos senadores e líderes de partido ao projeto. Sarney pontuou que a PEC pode ir a plenário em breve, assim que forem votadas outras propostas que atravancam a pauta desde o ano passado.
No entanto, aconselhou o senador a negociar pessoalmente com os líderes partidários para que "não haja nenhuma surpresa" na votação da PEC 33/09, de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-PE).
O quadro descrito por Sarney destoa expressivamente do cenário exposto pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em agosto do ano passado, em um painel informal que reunia as "intenções de votos" dos senadores. A sondagem não-oficial feita pela entidade revelou que 48% dos senadores declarou voto favorável à PEC, o que era insuficiente para sua aprovação. Para tal, são necessários ao menos 49 dos 81 parlamentares.
A epopeia pelo diploma
Durante todo o ano passado, as PECs do Diploma - Senado e Câmara - sofreram atrasos por questões de calendário eleitoral e falta de apoio definido dos parlamentares.
Quando as duas propostas não patinavam nas comissões por discordâncias entre relatores e autores, perdiam peso diante de propostas mais urgentes ou atraentes aos parlamentares.
Em dezembro de 2010, por exemplo, na iminência de ser votada, a PEC foi posta de lado por uma proposta que tinha mais apelo junto aos senadores: um aumento de 62% aos parlamentares a partir desse ano.
A notícia veio depois de Arruda se reunir, na última quarta-feira (23), com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que informou o relator sobre o apoio não-oficial da maioria dos senadores e líderes de partido ao projeto. Sarney pontuou que a PEC pode ir a plenário em breve, assim que forem votadas outras propostas que atravancam a pauta desde o ano passado.
No entanto, aconselhou o senador a negociar pessoalmente com os líderes partidários para que "não haja nenhuma surpresa" na votação da PEC 33/09, de autoria do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-PE).
O quadro descrito por Sarney destoa expressivamente do cenário exposto pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), em agosto do ano passado, em um painel informal que reunia as "intenções de votos" dos senadores. A sondagem não-oficial feita pela entidade revelou que 48% dos senadores declarou voto favorável à PEC, o que era insuficiente para sua aprovação. Para tal, são necessários ao menos 49 dos 81 parlamentares.
A epopeia pelo diploma
Durante todo o ano passado, as PECs do Diploma - Senado e Câmara - sofreram atrasos por questões de calendário eleitoral e falta de apoio definido dos parlamentares.
Quando as duas propostas não patinavam nas comissões por discordâncias entre relatores e autores, perdiam peso diante de propostas mais urgentes ou atraentes aos parlamentares.
Em dezembro de 2010, por exemplo, na iminência de ser votada, a PEC foi posta de lado por uma proposta que tinha mais apelo junto aos senadores: um aumento de 62% aos parlamentares a partir desse ano.
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