quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Aluna de 22 anos afirma: "Não pago pedágio em lugar nenhum"

"A Inconstitucionalidade dos Pedágios", desenvolvido pela aluna do 9º semestre de Direito da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) Márcia dos Santos Silva choca, impressiona e orienta os interessados.
A jovem de 22 anos apresentou o "Direito fundamental de ir e vir" nas estradas do Brasil. Ela, que mora em Pelotas, conta que, para vir a Rio Grande apresentar seu trabalho no congresso, não pagou pedágio e, na volta, faria o mesmo. Causando surpresa nos participantes, ela fundamentou seus atos durante a apresentação.
Márcia explica que na Constituição Federal de 1988, Título II, dos "Direitos e Garantias Fundamentais", o artigo 5 diz o seguinte:
"Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade " E no inciso XV do artigo: "é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens". 
A jovem acrescenta que "o direito de ir e vir é cláusula pétrea na Constituição Federal, o que significa dizer que não é possível violar esse direito. E ainda que todo o brasileiro tem livre acesso em todo o território nacional O que também quer dizer que o pedágio vai contra a constituição".
Segundo Márcia, as estradas não são vendáveis. E o que acontece é que concessionárias de pedágios realiza contratos com o governo Estadual de investir no melhoramento dessas rodovias e cobram o pedágio para ressarcir os gastos. No entanto, no valor da gasolina é incluído o imposto de Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide), e parte dele é destinado às estradas.
"No momento que abasteço meu carro, estou pagando o pedágio. Não é necessário eu pagar novamente Só quero exercer meu direito, a estrada é um bem público e não é justo eu pagar por um bem que já é meu também", enfatiza.
A estudante explicou maneiras e mostrou um vídeo que ensinava a passar nos pedágio sem precisar pagar. "Ou você pode passar atrás de algum carro que tenha parado. Ou ainda passa direto. A cancela, que barra os carros é de plástico, não quebra, e quando o carro passa por ali ela abre.
Não tem perigo algum e não arranha o carro", conta ela, que diz fazer isso sempre que viaja. Após a apresentação, questionamentos não faltaram. Quem assistia ficava curioso em saber se o ato não estaria infringindo alguma lei, se poderia gerar multa, ou ainda se quem fizesse isso não estaria destruindo o patrimônio alheio. As respostas foram claras. Segundo Márcia, juridicamente não há lei que permita a utilização de pedágios em estradas brasileiras.
Quanto a ser um patrimônio alheio, o fato, explica ela, é que o pedágio e a cancela estão no meio do caminho onde os carros precisam passar e, até então, ela nunca viu cancelas ou pedágios ficarem danificados. Márcia também conta que uma vez foi parada pela Polícia Rodoviária, e um guarda disse que iria acompanhá-la para pagar o pedágio. "Eu perguntei ao policial se ele prestava algum serviço para a concessionária ou ao Estado.
Afinal, um policial rodoviário trabalha para o Estado ou para o governo Federal e deve cuidar da segurança nas estradas. Já a empresa de pedágios, é privada, ou seja, não tem nada a ver uma coisa com a outra", acrescenta.
Ela defende ainda que os preços são iguais para pessoas de baixa renda, que possuem carros menores, e para quem tem um poder aquisitivo maior e automóveis melhores, alegando que muita gente não possui condições para gastar tanto com pedágios. Ela garante também que o Estado está negando um direito da sociedade. "Não há o que defender ou explicar. A constituição é clara quando diz que todos nós temos o direito de ir e vir em todas as estradas do território nacional", conclui. A estudante apresenta o trabalho de conclusão de curso e formou-se em agosto de 2008.
Ela não sabia que área do Direito pretende seguir, mas garante que vai continuar trabalhando e defendendo a causa dos pedágios.

Dados apontam redução de 39% em índice de criminalidade

Dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública apontam que houve redução de até 39,53% nos índices de criminalidade em Assai.
Os números se referem a maio de 2011, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Em junho desse ano, a queda foi de 9,68 %,comparado com igual mês de 2010.
Já entre julho de 2010 e julho de 2011, o levantamento aponta para queda de 4,17 % nos índices de criminalidade na cidade.
Para o comandante da 3a Companhia de Policia Militar, capitão Edivaldo Izidoro Vieira, “isto denota o esforço das autoridades policiais em conjunto com a Polícia Judiciária (Polícia Civil) e apoio do Ministério Público da Comarca e Poder Judiciário, através do trabalho em conjunto”
O capitão Edivaldo lembra que o comando da Polícia Militar vem realizando esforços principalmente na utilização de operações policiais militares, no intuito de abordagem a pessoas, veículos, drogas e armas.
Durante agosto ultimo, houve um total de 18 operações policiais militares, com reflexo na redução da criminalidade e violência na cidade.

Governo autoriza a abertura de licitação para construção da Escola Tecnica de Assa

O Prefeito Michel Angelo Bomtempo participou de um encontro com o Governador em exercício Flavio Arns na tarde desta quarta-feira (31) no Palácio das Araucárias em Curitiba.
Durante a solenidade o Governador Flávio Arns autorizou a abertura de licitação para a construção do Centro Estadual de Educação Profissional de Assaí.
Com recursos de mais de 6 milhões a obra é integrante do programa Brasil Profissionalizado, com investimentos do Governo Federal e participação do Estado. A contrapartida do município foi a doação e a terraplanagem do terreno que já esta pronta.
“Com mais esta conquista para a educação, jovens de Assaí e região terão acesso a uma profissão com carteira de trabalho assinada, fundamentada em seu aprendizado técnico”, comenta o Prefeito Tuti.